segunda-feira, 11 de junho de 2012

MATINAS DE N. SRA DO CARMO do Pe. JOSÉ MAURÍCIO, RESGATADAS APÓS 150 ANOS



SÃO JOÃO DEL-REI, SEGUNDA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2012  •  ANO XIV  •  
O JORNAL DO CAMPO DAS VERTENTES
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Espetáculo resgata música de 150 anos


     São João del-Rei terá apresentação de música ressuscitada após mais de 150 anos. Isso porque a Orquestra Ouro Preto, sob a regência do maestro convidado Ernani Aguiar, apresentará hoje, 19, às 20h, na Igreja de São Gonçalo Garcia, a composição Matinas de Nossa Senhora do Carmo, de 1822.
     A obra é do Padre José Maurício Nunes Garcia, nascido em 1767 e falecido em 1830, oito anos após compor a música, em São João del-Rei. O concerto terá participação ainda do Coro Brasil Ensemble, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Apresentação

O espetáculo é gratuito e visa a redescoberta de um arquivo precioso. “O grau de importância de resgatar esse material calado há tanto tempo é tão alto quanto o de se reconstruir um casarão que está em ruínas. Esses documentos estavam em São João e é uma honra redescobri-los”, disse o maestro Aguiar.
     Segundo ele, o concerto terá no máximo uma hora de duração. Além disso, contará com média de quase 50 músicos, incluindo os participantes da orquestra e do coro. “Essa será a primeira audição contemporânea da obra. É importante ressaltar que São João del-Rei tem verdadeira riqueza com esses arquivos. O padre José Maurício foi o maior compositor não-europeu da época dele e é muito interessante valorizar seu trabalho”, comentou.
     E completou. “É curioso pensar que após 150 anos de esquecimento daremos vida a uma importante peça de José Maurício. Há, cada vez mais, uma preocupação com o fato de não relegar o repertório vinculado à música sacra colonial aos arquivos. Ainda que conscientes da necessidade de preservação destes documentos, a melhor maneira de manter viva a memória da música colonial brasileira é executando-a”, ressaltou.
     Segundo Aguiar, a ideia é que, após ser conhecida na cidade, a obra passe a ser mais divulgada e valorizada. Ele ainda adiantou que o concerto terá início com Abertura em Ré Maior seguida de As Matinas de Nossa Senhora.

Orquestra Ouro Preto

Apresentando-se pela primeira vez em São João del-Rei, e criado em 2000, o conjunto realiza concertos periodicamente em Ouro Preto (MG), além de já ter visitado diversas cidades do país e do exterior.
     Segundo o assessor de imprensa do grupo, Saulo Rios, os integrantes tiveram o disco Latinidades indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Disco Instrumental em 2007.
     Em abril de 2012 a orquestra estreou o espetáculo Valencianas, junto com Alceu Valença, homenageando os 40 anos de carreira do cantor.

SINFONIETTA SECONDA (Carnevale) - OFES regida por Roberto Duarte

Obra composta po Ernani Aguiar(1950) em quatro movimentos ( Samba - Frevo - Marcha Rancho - Escola de Samba), a pedido do maestro Roberto Duarte em 2002, para estréia em 2003, em Villing-Schwenning(Alemanha), apresentada por ocasião do carnaval/2003. É o clássico com tempero brasileiro.
Aqui a peça é apresentada pela Orquestra Filamôrnica do Espírito Santo sob a regência do maestro convidado Roberto Duarte. Foi gravada por amadora com máquina fotográfica. Aqui vai o 4º Movimento.


domingo, 10 de junho de 2012

ACONTECEU EM 2011 - Quarteto Mousikê interpreta Ernani Aguiar

Aconteceu em 28 de julho de 2011 - No Projeto QUINTAS NO BNDES

- Quarteto Mousikê interpreta Ernani Aguiar
Pela primeira vez se apresentando no Rio, o Quarteto Mousikê, de Curitiba, dará ao público carioca a oportunidade de conhecer e de admirar o trabalho de um grupo revelação de nossa música de concerto. No repertório, um dos principais nomes de nossa música erudita: Ernani Aguiar. Entre as obras do compositor petropolitano estão “Instantes”, “Momentos” e “Música para Cordas”. Complementam o programa peças de Alceu Bocchino e Alberto Nepomuceno. O Quarteto foi fundado para difundir a música de concerto, em especial de autores brasileiros, colaborando no processo de formação de plateia, por meio de projetos de valor cultural e relevância artística. 

Ficha técnica:Consuelo Froehner - violino
Christianne Duarte - violino
Anadgesda Guerra - viola
Clodoaldo Silva - violoncelo


*extraído do site do BNDES

Duo Veredas premiado com obra de Ernani Aguiar




Em fins de 2011, o Duo Veredas, formado pelo violinista Ayran Nicodemo e pelo violoncelista Murilo Alves ganhou a primeira edição do Prêmio Eduardo Tagliatti na categoria Melhor Interpretação de Música do Séc. XX e XXI, interpretando obras de Ernani Aguiar e  de Sergio Roberto de Oliveira.



De Ernani Aguiar foram interpretadas as peças "Boi Mofado", "Cantilena" e "Ronda", excertos da obra "Duos de Prados".

MEDALHA TIRADENTES






Em 2005, pelos serviços prestados à cultura brasileira, Ernani Aguiar recebeu a Medalha Tiradentes, através de Projeto de Resolução 950/2005 de autoria do Deputado Leandro Sampaio



ERNANI AGUIAR E SUAS CIDADES - FIRENZE

Ernani Aguiar é o primeiro estrangeiro em dois séculos e o único não europeu a reger o Grande Coro da Catedral de Firenze. Lá recebeu o título de "Maestro de Capela" por S. Maria a Peretola.

Ernani Aguiar e a Orquestra da Petrobrás

A Orquestra Sinfônica da Petrobrás chamou-se inicialmente Orquestra Petrobrás Pró Música, criada sob a Direção do Maestro Armando Prazeres. Ele e Ernani tornaram-se grandes amigos e trabalharam juntos por diversas vezes.

Em 1988, sai o primeiro CD da orquestra. Inteiramente de músicas brasileiras, inclusive algumas inéditas, como a Sinfonieta nº 1, de Villa-Lobos, e a Sinfonietta Prima, de Ernani Aguiar. Havia também um toque popular, dado com a inclusão de quatro canções de Hekel Tavares, interpretadas por Ithamara Koorax. 

Último registro do trabalho de Armando Prazeres antes de sua morte, em janeiro de 1999, o CD foi indicado ao Prêmio Sharp de Música, na categoria Música Erudita.


O MENINO MALUQUINHO - A Ópera de Ernani Aguiar e Ziraldo




Sobre esta Ópera, de Ernani Aguiar 
sobre libreto de Maria Gessy, baseado em Ziraldo, 
veja a matéria da época da estréia, 
em Juiz de Fora:


O escritor e cartunista Ziraldo costuma falar de seu mais famoso personagem como um pai comenta as desenvolturas do filho. Orgulhoso, disse que comprou um terno novo para assistir anteontem à estréia do musical infantil ‘‘O Menino Maluquinho - A Ópera’’, no Theatro Central de Juiz de Fora, uma adaptação inédita das já consagradas travessuras do garoto inquieto de panela na cabeça. ‘‘É como ir assistir à formatura de um filho. A sensação é exatamente a mesma’’, compara.



Sob a direção artística de Karen Acioly e musical dos maestros Ernani Aguiar e Roberto Duarte (regência), a montagem reúne mais de 100 pessoas, entre atores, músicos e dois coros: um adulto e outro formado apenas por crianças. ‘‘É um espetáculo de muita vivacidade e alegria para contaminar toda a família’’, garante Acioly, que este ano arrematou o prêmio Maria Clara Machado de Teatro Infantil por seu trabalho na opereta ‘‘Bagunça’’.

Ela conta que recebeu total liberdade de Ziraldo para fazer a adaptação do livro, escrito há 23 anos. E, por isso, encara como um desafio e uma ‘‘responsabilidade enorme’’ dar um novo contorno à obra e ao personagem, que ‘‘habita o inconsciente coletivo de três ou quatro gerações’’. ‘‘Nunca dei palpite’’, confirma Ziraldo, o ‘‘pai’’ da criação, que contabiliza várias adaptações para o teatro e duas versões cinematográficas. ‘‘Seria igual escolher o namorado da filha’’, compara novamente.

Dizendo-se entusiasmado e até ‘‘surpreso’’ com a dimensão que o ‘‘Maluquinho’’ vem alcançando, o cartunista revela que o personagem vai ser tema em breve de uma minissérie produzida pela TVE, além de protagonizar um terceiro filme, ainda em fase de produção. Algo que, confessa, nem imaginava quando apresentou os primeiros rabiscos para os companheiros do ‘‘Pasquim’’. ‘‘Eu não achava nem que ele pudesse virar peça de teatro, quanto mais ópera’’.


A versão operística, observa a diretora, foi concebida de forma ‘‘intensa e rápida’’ entre a capital fluminense e a cidade da zona da Mata mineira. Dos 13 atores, três são crianças, que interpretam os principais personagens da obra. João Maia, de 12 anos, natural de Belo Horizonte, irá encarnar o Menino Maluquinho. Sua namorada, Julieta, será interpretada pela carioca Fernanda Cris, também de 12 anos. Já Bocão, o melhor amigo de Maluquinho, será vivido por outro carioca: Tauã Barbosa, dez anos.


CENÁRIO SIMPLES

Acioly diz que optou por um cenário simples, como uma folha de papel em branco, ‘‘que vai sendo colorida e desenhada aos poucos pelos personagens’’. Ela ressalta ainda que os coros - 28 adultos e 46 crianças - não permanecem estáticos e participam das cenas. Algo compatível com a falta de comportamento padrão que a diretora comemora nas crianças. ‘‘As crianças têm os canais de percepção mais intensos que os adultos. Elas absorvem mais um espetáculo’’, avalia.

Classificada pelos organizadores como ‘‘a primeira ópera infantil brasileira’’, a montagem foi produzida pela Sonata Consultoria e Produções Artísticas, do Rio, e pela Scala Escola de Música de Juiz de Fora. A realização é da prefeitura do município mineiro em conjunto com a Amac (Associação Municipal de Apoio Comunitário), instituição responsável pela política de assistência social da cidade, com o patrocínio de empresas privadas. A renda do espetáculo será revertida para os programas da Amac.

UMA GRAVAÇÃO HISTÓRICA - O "Colombo", de Carlos Gomes



Um triunfo

A gravação da íntegra do Colombo de Carlos Gomes (1836-1896), rompeu uma barreira de 35 anos sem divulgação fonográfica integral do compositor. Com a Orquestra e coros da Escola de Música da UFRJ sob a direção de Ernani Aguiar e o barítono Inácio de Nonno no papel título, essa gravação mereceu o prestigiado prêmio de "Melhor CD de 1998" conferido pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).

EM e ABM lançam partituras de Ernani Aguiar

Por Francisco Conte 
Sex, 20 de Agosto de 2010 13:40 


A Escola de Música da UFRJ (EM) em parceria com a Academia Brasileirade Música (ABM) lança no dia 24 de setembro, às 18h:30, no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF) as partituras das obras corais a capella do compositor e regente Ernani Aguiar - professor da EM que divide com André Cardoso a direção da Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ). São, ao todo, 13 peças, editadas por Maria José Chevitarese, também pesquisadora e docente da EM, que ficarão disponíveis permanentemente no banco de partituras da ABM.

Na ocasião, a editora regerá o Coral Infantil da UFRJ e o Brasil Ensemble-UFRJ, que executarão algumas das obras de Aguiar. O CCJF fica na Av. Rio Branco, 241, e o evento acontecerá no espaço Sala de Sessões.

A edição das composições (ver box, abaixo), que somam 137 páginas, faz parte de projeto de pesquisa conduzido por Chevitarese que busca mapear a produção corala capella brasileira a partir da segunda metade do século passado.

Ernani Aguiar ocupa cadeira 4 da ABM, cujo patrono é José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, e já tem parte das suas composições de câmara e para orquestra disponibilizadas no banco de partituras da instituição, que pode ser contatada pelo telefone (21) 2221-0277 ou por e-mail.

Obra

Cantigas do Trava-Língua(Coro Infantil a duas e três vozes )

I - O Rato e a Rosa Rita
II - Pintor Português
III - Padre Pedro
IV - Retreta
V - O Gato
VI - O Tatu
VII - A Arara da Iara
VIII - Ninho de Mafagafos
IX - Pinto
X - Pardal Pardo
XI - Sapo
XII - Tempo
XIII - Jabuticabeira
XIV - Zé é
XV - Velha furunfunfelha

Madrugadas
(Coro Misto )

Três Motetinos nº 2
(Coro Feminino )
I - Pater Noster
II - Ego sum ressurectio et vita
III - Deo gratias
Missa Brevis III
(Coro Masculino )

Kyrie
Gloria
Sanctus
Agnus Dei
Ave Maria (Secunda) 
(Coro Misto )

Salve Regina 
(Coro Misto )

Psalmus LXXVII(Dois Coros Mistos)
I - Coro Duplo
II - Coro Feminino
III - Coro Masculino
IV - Coro Duplo

 Venid
(Coro Misto )

Dois Cantos para Iesú
(Coro Masculino )

I - Por te dar mi amor
II - Iesú

Cantica Pro Temporibus Oppressionis
(Coro Misto )

I - Defleo judææ... – Jeremias
II - Primo equidem pastor... – Amós
III - Te Babylon... - Habacuc

Quatro Provérbios
(Coro Misto )

I - Hominis est animam
II - Manus fortium
III - Aufer impietatem
IV - Audite, filii

Três Motetos para Semana Santa
(Coro masculino)

I - Tristis est anima mea
II - Tenebræ factæ sunt
III - Plange quasi Virgo

Dois Cantos Quintanares
(Coro Feminino )

I - Lembrança
II- Primavera

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Total de páginas editoradas:  137 págs

Regências - TE DEUM e REQUIEM - Pe. José Maurício Nunes Garcia


Em comemoração aos 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, a Prefeitura do Rio lançou a série de CDs "A Música na Corte de D. João VI". Com direção geral e curadoria do Maestro Edino Krieger e coordenação artística do Maestro André Cardoso, o CD Te Deum & Requiem, do Padre José Maurício Nunes Garcia, foi gravado em dezembro, na Sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro.

O registro contou com o Coro e Orquestra Sinfônica da UFRJ, sob a regência do maestro Ernani Aguiar, tendo como solistas Veruschka Mainhardt, Carolina Faria, Geilson Santos e Maurício Luz. Padre José Maurício foi o mais importante compositor brasileiro do período e esta é considerada sua obra-prima.

Confira !
ONDE COMPRAR:

ÍNDICE DO CD :


1. Te Deum (Das Matinas de São Pedro-1809) / Te Deum Iaudamus
2. Te Ergo Quae Sumus
3. Aeterna Fac
4. Dignare Domine
5. In Te Domine
6. Requiem-1816
7. Kyrie
8. Graduale
9. Dies Irae
10. Ingemisco
11. Inter Oves
12. Offertorium
13. Sanctus
14. Benedictus
15. Agnus Dei
16. Communio

ERNANI AGUIAR - Informações




Ernani Aguiar


Ernani Henrique Chaves Aguiar nasceu em 1950, no Rio de Janeiro, e é um dos musicistas de maior atividade atualmente no Brasil, como compositor, regente, professor e pesquisador. 

Estudou no Brasil com Paulina d'Ambrosio e Santino Parpinelli (violino e viola), César Guerra-Peixe (composição) e Carlos Alberto Pinto Fonseca (regência). No conservatório "Cherubini" de Firenze (Itália), estudou com Roberto Michelucci (violino), Annibale Gianuario (regência) e Franco Rossi (música de câmara). Fez cursos de aperfeiçoamenro em regência com Adone Zecchi e Giuseppe Montanari, na Itália e, na Alemanha, com Sergiu Celibidache. 

Em 1970, aperfeiçoou-se em música de câmara no Mozarteum de Buenos Aires, Argentina. No ano seguinte, fez cursos de harmonia e canto coral na Escola de Música Santa cecília em Petrópolis, Em 1974 e 1975, freqüentou o Curso Nacional de Canto Coral em Ravena, Itália.

Foi o primeiro estrangeiro, após dois séculos e o único da América a reger o Grande Coral da Catedral de Firenze e, na mesma cidade, recebeu o título de "Maestro de Capela", em S. Maria a Peretola. 

Atualmente, desde 1987, é professor de regência da Escola de Música da UFRJ e do Instituto Villa-Lobos da Universidade do Rio de Janeiro. Também ministra cursos de regência no Brasil e no exterior. Entre 1982 e 1985, foi coordenador dos projetos "Orquestras" e "Espiral" da Funarte 

Em 1993, foi eleito para a Academia Brasileira de Música, sodalício máximo da arte musical no país, onde ocupa a Cadeira no. 4, cujo patrono é o compositor Lobo de Mesquita. Recebeu também o título de Cidadão Benemérito do RJ. 

Como pesquisador, tem sua atenção totalmente dirigida para a música brasileira do período colonial, revisando, encontrando partituras e apresentando-as. Integra as equipes de pesquisa "Curt Lange" e "Person de Mattos". 

Como compositor, escreveu obras para coro "a capela", orquestra, coro e orquestra, voz e acompanhamento, para instrumentos "solo" e em grupos diversos. Suas composições têm obtido expressivo sucesso no Brasil e no exterior, com significativo número de apresentações, gravações e edições. 

Destacam-se, entre suas composições, as séries de Motetinos para coro, as peças para instrumento "solo", intituladas Meloritmias, o Duo para Violino e Violoncelo, a Sinfonieta Prima para orquestra, a cantata O Menino Maluquinho para coro infantil e orquestra, sobre o famoso texto de Ziraldo, cujo sucesso causou a criação de uma ópera com o mesmo nome e libreto do próprio Ziraldo, além dos polêmicos Cantos Sacros para Orixás para coro e grande orquestra.. É compositor da peça brasileira mais tocada: Quatro Momentos no. 3, que já foi interpretada por mais de setenta orquestras, com várias gravações. Também seu Psalmus CL é a peça coral brasileira mais cantada nos Estados Unidos

Sua atividade de regente destaca-se pela busca de repertório desconhecido: é responsável por quase duas centenas de apresentações em primeira audição, no Brasil, de obras de autores estrangeiros de todas es épocas e tendências. Regeu quase uma centena de obras de compositores brasileiros em estréia mundial. 

Dentre suas gravações como regente, destaca-se a ópera Colombo de Carlos Gomes, à frente de solistas, corais e Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFF-RJ. Esta gravação recebeu o prêmio de "Melhor CD de Música Erudita" da Associação Paulista de Críticos de Arte em 1998 e o "Prêmio Sharp" em 1999. 

No ano 2000, recebeu o prêmio "Açorianos" de música, pelo CD Novenas, com o Coral Porto Alegre, solistas e orquestra, com obras inéditas de José Maurício. 

Obras 

Música dramática 

- O menino maluquinho - ópera - 1993 

Música orquestral 

- Cantata de Natal, para coro e orquestra 
- Cantata O menino maluquinho, para coro e orquestra - 1989 
- Cantos sacros para orixás, para coro e orquestra - 1994 
- Sinfonietta prima, para orquestra sinfônica - 1990 

Música de câmara 

- Violoncelada, para oito violoncelos - 1993 

Música instrumental 

- Bifonia nº 1 e nº 2, para flauta e fagote 
- Duo, para violino e cello - 1986 
- Melorritmias, para flauta 
- Miniaturas, para clarineta e piano 
- Sonatina, para piano 
- Toques de cabocolinhos, para piano 
- Três peças, para trompete e piano - 1971 

Música vocal 

- Cantilena, para coro "a capella" 
- Danças, para barítono e cordas - 1993 
- Falai de Deus, para coro "a capella" 
- Missa Brevis II in honorem S. Francisci Assisiensis, para coro "a capella" 
- O sacrum convivium, para coro misto "a capella" 
- Oração de São Francisco, para coro misto "a capella" 
- Psalmus CL, para coro "a capella" 
- Refrão, para coro misto "a capella" 
- Sacipererê, para coro infantil "a capella" 
- Venid, para coro "a capella" 

CDs 

- Quatro momentos nº 3 - 1994 
- Trilhas 
- Lembranças da música do Brasil 

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(Extraído da matéria "Partituras para coro a capela de Ernani Aguiar"
 de Qua, 22 de Setembro de 2010 - na página 
Escola de Música da UFRJ)